21 de março de 2011

Quem me Roubou de mim

Eu procuro por mim.
Eu procuro por tudo que é meu e que em mim se esconde.
Eu procuro por um saber que ainda não sei,
mas que de alguma forma já sabe em mim.
Eu sou assim... processo constante de vir a ser.
O que sou e ainda serei são verbos que se conjugam
sob áureas de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo.
Movimento que não termina por que terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida que me permito ser
e quando não sou é por que o ser, eu não soube escolher.


[Fábio de Melo]

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