" A única pessoa a quem devo dar satisfações é a mim próprio e, dentro de certas limitações, eu me sinto relativamente cumprido com o que fiz de mim mesmo. entenda isso."
" E outra coisa – não se esforce. pelo menos, não tanto. não fique aí remando contra a maré, dando murro em ponta de faca. veja – se não for pra ser, não vai ser."
" Mas a verdade é que ainda não quero me prender a nada, a nenhum lugar, a ninguém — a não ser que isso pinte com muita força..."
" Pelo menos estou vivo. em movimento, andando por aí, perdendo ou ganhando, levando porrada, passando fome, tentando amar."
" E vou dizendo lento, como quem tem medo de quebrar a rija perfeição das coisas, e vou dizendo leve, então, no teu ouvido duro, na tua alma fria, e vou dizendo louco, e vou dizendo longo sem pausa — gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você."
" Chega em mim sem medo, toca no meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. depois me diz: — “vamos embora para um lugar limpo. deixe tudo como está. feche as portas, não pague as contas nem conte a ninguém. nada mais importa. agora você me tem, agora eu tenho você. nada mais importa. o resto? ah, o resto são os restos. e não importam."
" Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você..."
" Mesmo que a gente se perca, não importa. que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. mas que seja bom o que vier, para você, para mim."
[Caio F.]
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